Ainda ontem encontrei um amigo numa situação um tanto complicada, estava deprimido, e, na conversa disse estar com depressão.
Muitos não sabem o que fazer e acabam se entregando a essa vilã que tenta destruir a vida das pessoas levando as cada dia mais fundo num sentimento e situação de impotência.
Estima-se hoje que pelo menos boa parte da população adulta teve ou terá um episódio de depressão com grau de severidade clínico que seja suficiente para justificar um tratamento psicanalítico.
Diversos estudos relevantes são publicados no dia a dia referente as causas e tratamentos medicamentosos da depressão. Embora tenham ocorrido avanços na farmacologia para o tratamento da depressão, não há evidência de que a depressão tenham diminuído entre as pessoas .
Estudos afirmam que: a depressão corresponde a maioria (cerca de 75%) de todas as hospitalizações psiquiátricas decorrente em qualquer ano dado; que 15% são de adultos na faixa etária de 18 e 74 anos que podem sofrer sintomas depressivos significativos e, que a depressão afeta 15-25% das mulheres e 5-10% dos homens.
O que é depressão?
É uma doença que afeta pensamentos, sentimentos, comportamentos e saúde. Geralmente é acompanhada de alterações do humor, sono, apetite e várias outras funções do organismo. A pessoa que sofre desta doença não consegue livrar-se dela com suas próprias forças para sentir-se bem novamente, é necessário tratamento adequado para que os sintomas não persistam por semanas, meses ou anos.
Causas:
A causa da depressão é a carência de uma substância chamada neurotransmissor e sua produção não está sob o controle da nossa vontade, por isso não adianta ficar dando conselhos para o deprimido de: ser forte, reagir, dar a volta por cima e sim, oferecendo apoio e solidariedade.
A depressão também pode ser causada por diversos fatores isolados ou combinados como:
histórico familiar (fatores genéticos);
outras doenças não-psiquiátricas como: câncer, hipotireoidismo, alterações hormonais, etc.;
alguns medicamentos;
uso de álcool ou drogas;
doenças psiquiátricas;
algumas situações de vida que levam ao stress intenso;
perda importante (morte, trabalho, etc.) ou,
pode surgir sem uma causa aparente.
Sintomas:
A pessoa não precisa apresentar todos os sintomas que serão descritos, mas apenas alguns deles de forma grave suficiente para interferir no seu funcionamento normal:
sentimentos persistentes de tristeza;
perda do interesse e prazer nas atividades de rotina ou passatempos preferidos;
desespero, sem causa aparente;
crises de choro;
ansiedade;
sentimentos de desesperança, pessimismo;
sentimentos de culpa;
distúrbio do sono (insônia, despertar matinal, hipersonia);
irritabilidade fácil;
falta de apetite com perda de peso;
perda de energia;
dificuldade de concentração, de tomar decisões, de relembrar fatos;
dificuldade de relacionamento pessoal, com tendências ao isolamento;
falta de interesse em atividades prioritárias e abandono delas;
negligência ou prazer nas atividades sexuais;
pensamentos de morte ou suicídio e
tentativas de suicídio.
Tratamento:
Para a depressão existem três principais modalidades de tratamento:
a prescrição de medicamento antidepressivo (por um psiquiatra);
psicanálise
tratamentos alternativos a psicanálise.
Uso concomitante das alternativas acima.
Alguns dos sintomas geram reações que envergonham tanto o deprimido que ele quase nunca se sente livre para falar, exceto no contexto da terapia onde o terapeuta com sua sensibilidade oferece condições para o paciente abrir-se e revelar o que o incomoda gerando um alívio visto seu esforço em esconder seus sentimentos.
A análise psicanalítica integrativa tem objetivo de aliviar a angústia emocional e outros sintomas da depressão buscando assim, o bem estar da pessoa deprimida.