O comportamento sexual da humanidade, ao menos no Ocidente, não foi mais o mesmo depois da década de 1960. Uma série de acontecimentos concentrados neste período – como o surgimento da pílula contraceptiva, o movimento hippie e o Woodstock – pavimentou o caminho para o que fcou conhecido como “Revolução Sexual”, com maior tolerância ao sexo fora do casamento, à homossexualidade, ao erotismo e a uma série de questões que envolvem a liberdade sexual.
Se por um lado o comportamento da humanidade mudou, por outro alguns dogmas religiosos continuaram intactos. Daí vêm confitos cotidianos e muita polêmica. No início deste ano, por exemplo, a Igreja Católica se viu envolvida em dois escândalos. Em um deles, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, defendeu a excomunhão dos responsáveis pelo aborto de uma menina de 9 anos que havia sido estuprada pelo padrasto e estava grávida de gêmeos. A Igreja Católica condena o aborto em qualquer circunstância por acreditar que a alma passa a existir no novo ser a partir do momento em que o óvulo é fecundado pelo espermatozoide.
Outra polêmica ocorreu na visita do papa Bento XVI à África, região do planeta mais afetada pela Aids. Ele declarou que a distribuição de preservativos não era a forma correta de combater a disseminação do vírus HIV. A Igreja Católica condena o uso de camisinha e encoraja a abstinência sexual como forma de combater a disseminação da doença.
Evangélicos também se confrontam com a realidade atual, já que defendem ser o sexo aceito por Deus apenas entre um homem e uma mulher, casados, e para gerar flhos.
Porém estudos científicos comprovam que as pessoas que negam sua sexualidade e seus desejos podem somatizar no proprio corpo os recalques que advem do desejo não realizado, levando inclusive a estados de deficiencias mentais.
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